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Os omeletes que a vida nos dá.

Avatar de Marina Lohmann


Você já quis muito fazer algo, mas não se arriscou por medo de errar? Ou desistiu após uma ou duas tentativas frustradas?

Eu já! Até não muito tempo atrás, eu não me arriscava a cozinhar, a não ser que fosse para fazer estrogonofe, miojo ou pasta de berinjela. Com tantas amigas cozinheiras super talentosas, sempre brincava que elas podiam contar comigo para provar qualquer receita. Tudo isso porque uma vez inocentemente coloquei tempero Arisco no macarrão para “temperar”, e fiquei com o estigma de não saber cozinhar.

E assim foi por muitos anos. Eu simplesmente me acomodei com a crença de ser uma péssima cozinheira, então por que tentar? Até que em um certo momento da minha vida, fui confrontada em relação às minhas crenças e também me confrontei, fui questionada e me questionei. Depois de passar por uma desconstrução e reconstrução de quem eu era, do que queria e para onde estava indo, comecei a fazer pequenas mudanças e a enfrentar as minhas cortinas de fumaça (medos e crenças negativas).

Uma das mudanças que fiz foi exatamente a de me aventurar na cozinha. Toda semana, me desafiei a fazer pratos diferentes que eu gostava: caldo verde, carbonara, sopa, etc., mas só o omelete não dava certo. Para a minha frustração, ou ele se desmanchava, ou queimava, ou caíam todos os recheios. Eram raras as vezes que saía algo decente. Um casal de amigos se compadeceu e me ensinou a fazer omelete com massa de tapioca. Como esse nunca dava errado, acabei adotando a receita, mas por dentro sabia que eu precisava insistir no omelete original. Então, tomei coragem e voltei ao foco principal. Hoje, posso dizer, super orgulhosa, que eu não só faço omeletes, como arraso!!!

Mas o que essa história tem a ver com o propósito desse blog, você deve estar se perguntando. Eu que te pergunto: Quantas vezes você já desistiu de fazer algo antes mesmo de tentar? Não se arriscou por achar que não dava conta? Ou deixou de lado após os primeiros “fracassos”?

Nossa jornada é repleta de desafios e oportunidades, e muitas vezes somos nós mesmos que nos colocamos barreiras. Mas, assim como na minha busca para dominar a arte do omelete, é apenas quando enfrentamos nossos medos e persistimos através dos erros que crescemos e alcançamos nosso potencial máximo. Não há crescimento sem coragem, determinação e vontade de persistir apesar das tentativas frustradas.

Então, para todos aqueles que já se sentiram intimidados pelo medo de errar ou se viram desistindo diante das primeiras dificuldades, eu digo: Não desista!

Lembre-se sempre das palavras poderosas “Eu quero, eu posso, eu sou capaz, eu consigo.” E se errar, tente de novo e de novo até dar certo, cada tentativa nos aproxima um passo mais perto do sucesso.


Por fim, já diz o ditado: “Quem não arrisca não petisca”. Então, comece a arriscar, tente, e nunca desista de fazer os omeletes com as oportunidades e desafios que a vida te oferecer, e lembre-se sempre de saborear cada um deles com muito orgulho.

Uma resposta para “Os omeletes que a vida nos dá.”

  1. Avatar de ALEXANDRE LOBAO

    Perfeito! Simples, objetivo e significativo!

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