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Me diga com quem tu andas e eu te direi o quão produtivo tu és.

Avatar de Marina Lohmann

Já aconteceu com você de acordar super energizado, cheio de planos, mas depois de encontrar certa pessoa, sentir que a bateria arriou? Que o seu ânimo acabou? Essas pessoas que sugam a nossa energia têm o que chamamos de “síndrome de Hardy”.

Se você tem mais de 30 anos, com certeza se lembra do otimista Leão Lippy e da pessimista Hiena Hardy, famosa pelo bordão “Oh céus, oh vida, oh azar… isso não vai dar certo”.

As pessoas com “síndrome de Hardy” estão presentes em várias esferas de nossa vida. Sempre negativas, desmotivadoras e hesitantes em arriscar, fazem previsões nebulosas e colocam defeitos em todos e em tudo. Elas drenam a nossa energia e bem-estar, atuando como “vampiros emocionais”. É bem verdade que muitas não percebem que agem dessa forma, pois aprenderam a ser assim. E embora um encontro esporádico com um “Hardy” seja inofensivo, conviver com eles diariamente pode ter um efeito nefasto em nossa saúde emocional a longo prazo.

A exposição recorrente à energia emanada por pessoas “Hardy” nos torna mais vulneráveis, cansados e paralisados. Estar constantemente ao redor delas nos estressa, liberando cortisol e diminuindo o nosso rendimento. Em última instância, podemos até chegar a um estado de burnout.

Por outro lado, quando convivemos com pessoas positivas “Lippys”, a nossa bateria é recarregada, pois os 4 hormônios do prazer – endorfina, dopamina, serotonina e ocitocina – são liberados. Esse “quarteto da felicidade” é o combustível para o nosso bom funcionamento. Nos ajudam a enfrentar situações de dúvida, promovem sensação de bem-estar e prazer, nos impulsionam a nos movimentarmos, a focarmos nos nossos objetivos e nos dão confiança para seguir adiante.

Por isso, é vital escolhermos bem a nossa companhia se quisermos ter uma vida mais produtiva.

Embora seja importante apoiar os outros, também devemos reconhecer quando uma relação se torna tóxica e nociva para o nosso bem-estar. Estabelecer limites claros é necessário, e comunicar nossas necessidades assertivamente é fundamental para preservar nossa energia emocional. Isso pode incluir limitar o tempo gasto em interações com essas pessoas ou até mesmo afastar-se delas quando necessário. Se difícil, buscar a ajuda de um profissional é uma boa opção.

Por outro lado, ter uma rede de apoio positiva é extremamente benéfico. Colegas ou amigos “Lippy” aumentam a nossa energia e a nossa motivação. O apoio emocional e social que recebemos dessas pessoas nos influencia, inspira, motiva e impulsiona para frente, capacitando-nos a enfrentar desafios com determinação e confiança. Ao nutrir relacionamentos saudáveis e fortalecedores, cultivamos um ambiente propício para o crescimento pessoal e profissional, onde a produtividade floresce naturalmente.

Além do que, relacionar-se com pessoas “Lippy” envolve uma troca mútua de responsabilidade e prestação de contas. Ao compartilharmos nossas metas e progressos com pessoas de confiança, aumentamos nossa responsabilidade pessoal e nos comprometemos mais profundamente com nossos objetivos.

Portanto, escolha suas companhias com sabedoria e cultive relacionamentos que te elevem e te fortaleçam. A chave para uma vida produtiva e gratificante reside não apenas em nossas habilidades técnicas ou estratégias de gestão de tempo, mas na qualidade dos laços que formamos com os outros e no impacto positivo que eles têm em nossa jornada.

3 respostas para “Me diga com quem tu andas e eu te direi o quão produtivo tu és.”

  1. Avatar de Carolyn Max
    Carolyn Max

    Incrivel, obrigada por compartilhar.

    Eu amei

  2. Avatar de Felipe Drüsedau
    Felipe Drüsedau

    Super pertinente.

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